Mãe: a arte de deixar ir
Mãe: a arte de deixar ir
Olhos atentos, coração apertado, todavia confiante, um pouco de sorte à mistura. Primeiro à frente, depois ao lado e por fim um pouco atrás, assim se faz o caminho de uma Mãe. Abre os braços para acolher, mais tarde para libertar. Deixa peças soltas pelo percurso para que a cria se possa apoiar. Primeiro voa, logo de seguida faz voar e no fim volta ao ninho para simplesmente contemplar. Com ar, com arte, a obra. Deixar ir e dar (-lhe) ar. Para que ela possa respirar.