Já perguntaste a ti próprio para onde foi aquele amor?
Já perguntaste a ti próprio para onde foi aquele amor?
Escapou? Fugiu? Transformou-se? Morreu? Levou-o um pássaro para alimentar as crias? Transmutou-o o poeta em criatividade? Levou-o a brisa para cantarolar nos vales?
Brilha na gargalhada de uma criança? Eu não sei… Gosto de pensar assim: a lua empresta-o aos amantes, com ele o sol aquece os tristonhos. Os rios correm mais vivos de felicidade e salpicam as margens de forma atrevida. Amores assim não morrem, transformam-se, reinventam-se, transmutam-se, renascem, reinventam-se no coração de outros.
Feliz Aniversário, Gilberto Gil!
26 de Junho